No
Dia Mundial de Combate ao Fumo, 29 de agosto, especialista explica quais os
malefícios do cigarro para a pele.
O
cigarro, por meio da nicotina, seu princípio-ativo e substância química, prejudica a circulação sanguínea e, consequentemente, a oxigenação da pele. Mal nutrida, ela fica com pouca
proteção aos danos externos e envelhece precocemente.
Além
de desidratada, a pele do fumante está propícia a alterações da sua estrutura
mais profunda. Há destruição das fibras colágenas, de elastina e fibroblastos,
que são responsáveis pela sustentação. Também nota-se a falta de elasticidade e
o consequente aparecimento de rugas e marcas de expressão precocemente,
principalmente o ‘código de barras’, que são aquelas rugas formadas ao redor
dos lábios devido ao ato de fumar.
De
acordo com o dermatologista Carlos Rodrigo Miranda, esses
efeitos começam a aparecer de acordo com a quantidade de cigarros que é
consumido diariamente e do tempo de uso. “Vamos dar como exemplo o consumo
diário de uma carteira com 20 cigarros, nesse caso as rugas já aparecem em
poucos anos”, explicou.
Ele
esclarece ainda que o fumo é prejudicial para homens e mulheres igualmente, mas
que geralmente os homens mostram sinais de envelhecimento mais rápido em
decorrência de um estresse emocional mais intenso e de uma maior exposição ao
sol, sem proteção.
O
especialista garante que é possível minimizar esses efeitos com a suspensão
imediata do hábito de fumar e a realização de tratamentos estéticos adequados. “Os
Peelings (aplicação de
produtos que eliminarão o tecido danificado), limpeza
de pele, aplicação do Laser de Luz Pulsada e de CO2, além do preenchimento das
rugas, são
os procedimentos mais indicados. Mas, a avaliação do melhor tratamento depende
de fatores como o tipo e o grau de comprometimento da pele”, afirmou o
dermatologista.
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