Muitos não se preocupam com o fato de tirar ou não a cutícula. Mas, devemos ficar atentos com a função dessa camada de pele que parece tão insignificante em nossas vidas. O Dermatologista da Clínica ANOVA Estética, Carlos Rodrigo Miranda, explica que “a cutícula é uma estrutura que recobre a parte proximal da unha e é uma extensão da camada de queratina. Nossa última e mais superficial camada de pele”. Ou seja, ao retirar a cutícula estamos ferindo parte de nossa derme. É como uma tatuagem, esteticamente é legal, mas prejudica a pele e, neste caso, a unha.
E atenção! Se essa camada extra existe, é porque ela é importante. A cutícula é um meio de proteção e também de fortalecimento. Com a retirada por meio de alicates pode ocorrer “traumatismo da matriz da unha, infiltração de água e sabão na dobra da unha, crescimento de manchas brancas, surgimento de ondulações, aumento da predisposição a micoses e enfraquecimento da unha” esclarece o médico Carlos Rodrigo.
Mas, afinal, podemos ou não tirá-la? O dermatologista diz que não devemos retirar de jeito nenhum. “No consultório, as pessoas falam que não tiram, mas vejo a cutícula retirada”, confessa Carlos. Por mais que você ache que sua unha esta feia, a melhor maneira de cuidar e solucionar a questão das cutículas é hidratando, externamente com cremes e internamente bebendo água, e empurrá-las com uma espátula.
Se você ainda retira ou deixa que retirem suas cutículas, está na hora de mudar essa atitude. Na maioria dos salões ou em casa, o material não é esterilizado corretamente o que compromete ainda mais a saúde da unha. “Há risco dos materiais utilizados transmitirem doenças como: micoses, infecções bacterianas e, até mesmo, hepatite” é o que a dermatologista, Márcia Linhares, alerta.
Existem vários hidratantes que podem facilitar o tratamento da cutícula, Dr. Carlos recomenda óleo de amêndoas para ajudar no ressecamento da área. Além disso, existem outros cremes mais específicos.
Fonte: The Fashion
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